terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Nada de águas de março
E naquela banheira vendo a água cair,
lembrei dos dias de chuva em que passamos juntos,
e os dias de chuva me lembraram os de sol,
que me lembraram os de vento, que lembraram seu perfume,
que eu percebi que ainda sentia em mim.
E lembrei dos dias de neblina,
que novamente me lembraram os dias chuvosos,
que me lembraram lágrimas, lágrimas às quais você me fez derramar,
que me lembraram a dor de te lembrar.
Mas então deixei a água me inundar e não só no exterior,
resolvi as minhas lembraças lavar, e naquele dia vi escorrer
minhas mágoas, rancores e tristezas, tudo ralo abaixo,
foram como águas de março que fecham o verão,
só que ao contrário elas abriram,
abriram espaço para novos sentimentos,
abriram espaço em meu coração.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Mas a maior companheira chamada saudade não me deixou de lado um segundo se quer. De casa, dos amigos, do namorado, e até do ano que ainda não havia encerrado, saudade da infância, de brigas e reconciliações, encontros e separações, ações e reações...
De momentos, de cores, cheiros, sabores, do tudo e do nada, apenas saudade, saudade guardada.
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